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Mostrando postagens de junho, 2016

Dizer o amor

Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha, mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente. Há amor para todo mundo. Há amor para quem quer se conectar com ele.  Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios. Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre u

A música de cada um

Há no coração de cada um de nós, por essência, uma música que é somente nossa, inigualável, intransferível. Por várias razões, conhecidas ou não, às vezes aprendemos desde muito cedo a diminuir, gradativamente, o seu volume e inventar ruídos que nada tem a ver com ela para nos relacionarmos com nós mesmos e com os outros. Até que chega um tempo em que desaprendemos a entrar no nosso próprio coração para ouvi-la e, porque não passeamos mais nele, porque não  a ouvimos mais, não é raro esquecermos completamente que ela existe. Mas, como toda ignorância, toda indiferença, toda confusão, não são capazes de apagar a beleza original dessa partitura impressa na alma, ela continua tocando, ainda que de forma imperceptível. Continua tocando, à espera do dia em que, de novo ou pela primeira vez, possamos aumentar o seu volume, trazê-la à tona, compartilhá-la. Continua tocando, e alguns são capazes de escutá-la mesmo quando não conseguimos. Todo encontro genuíno de amor é também o encontro

Hoje eu me lembrei...

Hoje eu me lembrei... Que não sou branco, negro, amarelo ou vermelho. Eu sou um cidadão do universo, no momento, estagiando como ser humano na escola terrestre. Hoje eu me lembrei... Que não sou homem ou mulher, nem alto ou baixo. Eu sou uma consciência oriunda do plano extrafísico, uma centelha vital do Todo que está em tudo! Hoje eu me lembrei... Que tenho a cor da Luz, pois vim lá das estrelas. E eu sei que o meu tempo aqui na Terra é valioso para minha evolução. Hoje eu me lembrei... Que não há nenhuma religião acima da verdade. E que o Divino pode se manifestar em miríades de formas diferentes. Hoje eu me lembrei... Que só se escuta a música das esferas com o coração. E que nada pode me separar do “Amor Maior Que Governa a Existência”. Hoje eu me lembrei... Que espiritualidade não é um lugar, ou grupo ou doutrina. Na verdade, é um estado de consciência do Ser. Hoje eu me lembrei... Que ninguém compra Discernimento ou Amor. E que não há pr

O TRIUNFO DA COR: O PÓS IMPRESSIONISMO

E lá se foi Estrambólica Arte conferir a exposição:  O TRIUNFO DA COR: O PÓS IMPRESSIONISMO que está em cartaz no Centro Cultura Banco do Brasil, no Centro de São Paulo. Para mais informações veja a página "Dicas de exposição" aqui no Estrambólica Arte. Segue o que o Estrambólica conseguiu adquirir dessa belíssima exposição que vale muito a pena conferir. Informações dos folhetos, frases e imagens do ambiente como um todo. O TRIUNFO DA COR A questão da cor na pintura ocidental sempre foi objeto de debates apaixonados. Durante o século 19, ela opõe, de um lado, os adeptos de uma arte dominada pelo desenho, e, do outro, os partidários de uma expressão baseada nas sensações visuais. O confronto tem início com Ingres e Delacroix, dentro da própria Academia de Belas Artes de Paris. O advento da sociedade industrial, na segunda metade do século, vem alterar radicalmente essa divisão. Os impressionistas impõem a superioridade da percepção visual à expressão da sen

Artista faz ilusões estrambólicas apenas usando maquiagem

Dain Yoon é praticamente uma mágica. Com maquiagem e tintas corporais, a artista cria ilusões estrambólicas no seu corpo com desenhos super detalhados, confundindo qualquer um que observe os seus retratos. Dain tem 22 anos, e é estudante da Universidade Coreana Nacional de Artes. Em uma das legendas de suas fotos, ela explica que faz todo o seu trabalho sozinha, desde idealização de uma maquiagem até a edição de seus vídeos. A jovem começou a compartilhar as suas ilusões no Instagram há apenas 2 meses, e agora já tem mais de 21 mil seguidores veja o trabalho dela e entenda por que ela está fazendo tanto sucesso. Fonte: https://estilo.catracalivre.com.br/beleza/artista-faz-ilusoes-impressionantes-apenas-usando-maquiagem/#jp-carousel-70366

Coisas que a vida me ensinou aos 40...

Ainda não cheguei aos 40, mas já estou aprendendo essas coisas. Amor não se implora, não se pede não se espera...  Amor se vive ou não. Ciúmes é um sentimento inútil. N ão torna ninguém fiel a você. Animais são anjos disfarçados, mandados  à terra por Deus para mostrar ao homem o  que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz,  não com o que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você,  vão falar de você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovens. Água é um santo remédio.  Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência de regras, é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada. A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar. Amigos de verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a criação divina,  Deus é o maior po

Que sentimento...

“Sucesso é se transformar emocionalmente e viver de acordo com a sua essência”. Quando não há nada mais, além de um sonho brilhando dentro da sua mente, mas que seu medo parece esconder. Completamente sozinha chorei. Lágrimas silenciosas, em um mundo cheio de orgulho, feito de aço e de pedra. Então, eu escutei a música...Fechei os meus olhos e senti o ritmo ao meu redor envolvendo e tomando conta do meu coração. Que sentimento! Continuar acreditando que eu posso ter tudo. Agora eu estou dançando para minha vida. Leve a sua paixão e faça acontecer, pois imagens ganham vida quando você pode dançar diretamente através de sua vida. Agora eu ouço a música. Fecho os meus olhos... Eu sou o ritmo em um flash e ele toma conta do meu coração. Que sentimento (eu sou a música agora). Continuar acreditando (eu sou o ritmo agora). Imagens ganham vida. Você pode dançar diretamente através de sua vida. Que sentimento (você realmente pode ter tudo isso). Que sentimento (imagens ganh

Software livre (bazar) x Software proprietário (catedral)

Segundo Silveira (2004) as quatro liberdades que caracterizam o software livre são as de uso, cópia, modificações e redistribuição. Por outro lado, quando se fala em software proprietário considera-se um modelo de desenvolvimento e distribuição baseado em licenças restritivas de uso, autoria e propriedade do software. De acordo com Silveira (2004) o modelo de software proprietário esconde os algoritmos que o compõem. Apesar de ser composto por informações agrupadas e de se basear em conhecimentos acumulados pela humanidade, a indústria de software proprietário se direcionou para tentar bloquear e evitar que o caminho de seu desenvolvimento fosse semelhante ao desenvolvimento do conhecimento científico. A ciência cresce a partir do princípio de compartilhamento, e não a partir da ideia de propriedade. Por ser essencialmente social, não se aplica ao conhecimento a ideia de apropriação privada. Outro ponto que Silveira (2004) destaca é que o usuário do software proprietário, quando

O surgimento do software livre e do LINUX

Em 1983, um pesquisador do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, Massachusets Institute of Technology , chamado Richard Stallman, deu início ao projeto GNU.  Este nome incomum é de um animal africano e também o acrônimo recursivo de GNU IS NOT UNIX, ou seja, o projeto GNU teria como objetivo produzir um sistema operacional livre que pudesse fazer o mesmo que o sistema Unix. Sua proposta era construir um sistema capaz de rodar programas e aplicativos do Unix, mas que fosse livre e independente de licenças proprietárias de uso. De acordo com Silveira (2004) desenvolver um sistema operacional é uma atividade extremamente complexa. O Unix, por sua vez, era um sistema operacional extremamente robusto. Nasceu de um projeto de pesquisa envolvendo a Bell Laboratories da AT&T, a General Electric e o MIT. A primeira versão surgiu em 1971, e foi concebida para a operação de microcomputadores. Em 1973, a versão 3 do Unix foi escrita em linguagem de programação C, uma lin

Trabalho Colaborativo

De acordo com Sarmento (2002) a colaboração consiste no trabalho conjunto de duas ou mais pessoas com o objetivo de produzir algo que represente mais do que a soma individual das partes. A colaboração é um princípio de trabalho em conjunto que produz confiança, integridade e resultados através de verdadeiro consenso, propriedade e alinhamento de todos os aspectos da organização. Analisando as definições acima, percebe-se que há alguns elementos que caracterizam e efetivam a colaboração. Esses elementos são os seguintes: trabalho conjunto, objetivo de produzir algo, consenso e alinhamento de todos os aspectos da organização. O trabalho colaborativo entre membros de um grupo produz melhores resultados do que se eles atuassem isoladamente, pois a troca de conhecimento e de experiência, aliados à interação entre essas pessoas, proporcionam um maior entendimento e capacidade de gerar melhores alternativas nas tomadas de decisão. A criação de ambientes colaborativos requer ferrament

A relação entre códigos e aparatos e a inteligência coletiva

De acordo com Flusser (2007) as informações que invadem nosso mundo e suplantam as coisas são de um tipo que nunca existiu: informações imateriais. As imagens eletrônicas na tela de televisão, os dados armazenados no computador, os rolos de filmes, os programas são tão impalpáveis (softwares) que qualquer tentativa de agarra-los com as mãos fracassa. Essas não coisas são, no sentido preciso da palavra, “inapreensíveis”. São apenas decodificáveis. É bem verdade que, como antigas informações, parecem também estar inscritas nas coisas: em tubos de raios catódicos, em microchips. Ainda que isso possa ser admitido, trata-se de fato uma ilusão existencial. A base material desse novo tipo de informação é desprezível do ponto de vista existencial. Uma prova disso é o fato de que o hardware está se tornando cada vez mais barato, ao passo que o software, mais caro. Flusser (2007) explica que a arquitetura industrial mudará completamente em função dos aparelhos eletrônicos. Não somente pelo